Pedro Vilela/Light Press/Cruzeiro
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Paulo Bento (à esquerda) e Gilvan de Pinho Tavares em apresentação do técnico português no Cruzeiro
O Cruzeiro pretende se reforçar em pelo menos duas posições para o setor ofensivo.
A nova comissão técnica de Paulo Bento já diagnosticou a necessidade de contar com meias e atacantes. Os perfis, inclusive, já foram traçados.
Mas a diretoria só deve assegurar os reforços após a abertura da janela de transferências internacional, em 22 de junho.
A prioridade é um centroavante.
Os nomes ainda não foram definidos, uma vez que as ideias surgiram há menos de uma semana.
O nome de Rafael Sóbis aparece como uma possibilidade, mesmo que o atacante que atua no Tigres, do México, não seja um legítimo camisa 9.
O clube, inclusive, negocia a sua chegada, mas esbarra na questão financeira.
Ele quer R$ 500 mil mensais e R$ 2 milhões de luvas para voltar ao país.
Até o presidente Gilvan de Pinho Tavares já definiu a chegada de um definidor como a principal necessidade.
O mandatário deixou claro o desejo de contratar um homem-gol durante a apresentação do português Paulo Bento, na segunda-feira passada (16).
Sem pressa, a cúpula avalia nomes que tenham bagagem para chegar à Toca da Raposa II.
Outro ponto que desperta a atenção de comissão técnica e diretoria é a criação de jogadas.
Sem um especialista para o setor desde a saída de Éverton Ribeiro, negociado junto ao Al-Ahli, dos Emirados Árabes Unidos, a diretoria tem encontrado dificuldades.
De Arrascaeta, inclusive, foi improvisado na função, mas Bento crê que há carências de atletas com estas características no elenco:
"Creio que o jogo (contra o Figueirense) mostrou um pouquinho do que pensamos, que é jogar em uma zona mais central.
As características dos jogadores do elenco são de jogar mais entre as linhas e no apoio do que buscar o jogo e espaços profundos", afirmou.
Embora reconheça a ausência que organizem o jogo e já tenha até definido com a diretoria posições que necessitam de reforços, o técnico português evita comentários à imprensa e garante que está satisfeito com o plantel:
"Eu quero falar daquilo que pode chegar e do que podemos fazer em termos de mercado.
Não me parece o indicado neste momento. Temos um elenco com 33, 34 jogadores e, por isso, mais que isso não nos adianta falar.
É trabalhar com o elenco que temos.
Vamos tentar melhorar nos próximos jogos. Em relação às outras coisas, vamos ver como acontece".
Mesmo com as carências detectadas, os homens do futebol do Cruzeiro – o vice-presidente Bruno Vicintin e o diretor Thiago Scuro – não têm pressa para iniciar as negociações, já que o clube pode acertar as contratações até 21 de julho, fim da janela de transferências internacional.