terça-feira, 26 de março de 2013

Cruzeiro e Ponte Preta são únicos times da Série A ainda invictos nesta temporada

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press
No clássico, Cruzeiro impôs ao Atlético única
derrota do time alvinegro nesta temporada

Em sete jogos, equipe comandada por Marcelo Oliveira venceu seis e empatou um

Líder do Campeonato Mineiro, com seis vitórias e um empate, o Cruzeiro é um dos dois times da Série A do Brasileirão que se mantêm invictos nesta temporada. Além da equipe celeste, apenas a Ponte Preta não foi derrotada nos jogos oficiais disputados em 2013.

No Campeonato Paulista, a Ponte disputou 14 partidas. Com oito vitórias e seis empates, a Macaca é vice-líder. O primeiro colocado é o São Paulo, que tem uma derrota no Paulistão, mas dois pontos a mais. O Tricolor Paulista tem ainda dois reveses na Copa Libertadores.

São seis os times da Série A que perderam apenas uma vez em 2013. Detentor de 100% de aproveitamento na Copa Libertadores, o Atlético perdeu justamente para o Cruzeiro, por 2 a 1, em clássico que marcou a reabertura do Mineirão.

O Coritiba conheceu sua primeira derrota nesse domingo, quando caiu por 3 a 2 para o Paraná Clube. Ídolo cruzeirense, Alex marcou de cabeça os dois gols do Coxa. Outros três times perderam apenas em seus estaduais. O Internacional foi batido pelo Laejadense, em jogo que Dunga escalou os reservas.

O Botafogo, por sua vez, perdeu clássico para o Flamengo, na primeira fase da Taça Guanabara, que acabaria sendo vencida pelo Alvinegro. Já o Goiás, líder do Campeonato Goiano, foi superado pelo Rio Verde.

Outro clube que teve apenas uma derrota em 2013, o Fluminense sofreu revés na Copa Libertadores. No Engenhão, o Tricolor Carioca foi goleado pelo Grêmio, por 3 a 0.

Duelo com outro invicto
No sábado, o Cruzeiro enfrentará outra equipe invicta no Campeonato Mineiro. Terceiro colocado, com quatro pontos a menos que o time celeste, o Villa Nova venceu quatro jogos e empatou três. O duelo pela oitava rodada será em Nova Lima, às 18h30.

Confira o número de derrotas dos times da Série A em 2013:
Atlético: 1 Atlético-PR: 3 Bahia: 2 Botafogo: 1 Corinthians: 2 Coritiba: 1 Criciúma: 5 Cruzeiro: 0 Flamengo: 2 Fluminense: 1 Goiás: 1 Grêmio: 8 Internacional: 1 Náutico: 3 Ponte Preta: 0 Portuguesa: 3 Santos: 2 São Paulo: 3 Vasco: 5 Vitória: 2

quarta-feira, 20 de março de 2013

Dagol aposta em Cruzeiro ainda mais forte: 'Tem muita coisa pela frente'

Os 4 a 1 em cima do Boa Esporte, no domingo, não só confirmaram o Cruzeiro na liderança isolada do Campeonato Mineiro mas, também, mostraram que o time está no caminho certo na busca pelo entrosamento. A avaliação é do atacanteDagoberto. Ele destaca a evolução do time e a apresentação convincente no domingo, mas avalia que a equipe comandada pelo técnico Marcelo Oliveira ainda tem o que evoluir.

- A equipe foi muito bem. Está todo mundo de parabéns pelo que fizeram. Fizemos gols, envolvemos o adversário. A equipe tem criado oportunidades. (Diante do Boa Esporte) foi diferente dos outros jogos: tornamos o jogo fácil, mas ainda tem muita coisa pela frente. A cobrança é normal. Tivemos as vitórias, mas não estávamos tão convincentes como hoje. Jogamos apenas o sexto jogo no ano. Vamos buscar o entrosamento, porque o time está bem.

Passou em branco

Dos quatro jogadores de frente do Cruzeiro, Dagoberto foi o único que não balançou as redes diante do Boa Esporte. Ele, inclusive, perdeu uma boa oportunidade de marcar (veja vídeo). O atacante avalia que a falta de ritmo o atrapalhou, mas que o treinador cruzeirense tem sido sábio em aguardar pelo melhor momento do atacante.

- Perdi aquele gol. Foi um lance que tem que colocar para dentro, fiz a tabela com o Borges, ele foi muito feliz no passe. Eu vinha de quase quatro meses sem jogar. Fica difícil conquistar o ritmo. O Marcelo Oliveira tem sido inteligente e tem conversado bastante. Tudo vai acontecer com naturalidade.

terça-feira, 12 de março de 2013

Decisivo, Elber comemora papel importante no grupo do Cruzeiro

Élber quer ganhar espaço no Cruzeiro
(Foto: Washington Alves / Vipcomm)
O banco de reservas do Cruzeiro tem se mostrado decisivo. Dos dez gols marcados no Campeonato Mineiro, seis foram de jogadores acionados no decorrer da partida. Entre as armas do técnico Marcelo Oliveira para mudar o panorama do jogo, uma tem se destacado: o garoto Elber. O meia, velocista, que começou o ano com poucas oportunidades, comemorou o espaço conquistado no grupo e garantiu estar pronto para contribuir.

- Quem está no banco sabe que, quando o treinador precisar, vai ter que entrar para decidir. Foi o caso desses últimos jogos. Contra o Atlético-MG, o Dagoberto; contra o Tombense, eu e o Vinícius; agora, eu e o Borges. Isso mostra que o elenco é muito forte, e que quem entra pode decidir.

Elber já tinha entrado bem contra o Tombense. Em poucos minutos em campo, deixou o dele. Nesse domingo, contra o Araxá, entrou no começo do segundo tempo, quando a Raposa perdia por 1 a 0. Na primeira bola, ganhou na corrida e sofreu falta do zagueiro, que acabou expulso. Com Elber em campo, o time cresceu. Ele só não colocou outro zagueiro para fora porque o árbitro não levou em consideração uma cotovelada do adversário. E só não deixou o dele por alguns centímetros. Já no fim do jogo, apareceu na cara do gol e tocou na saída do goleiro. A bola passou rente à trave.

- Contra o Araxá, foi um jogo muito complicado, e a torcida deles apoiou os 90 minutos. Entrei e, logo no primeiro lance, tive sorte de dar um toque na bola e o jogador ser expulso. Isso ajudou para a vitória.

Dos garotos da base celeste que integram o grupo de Marcelo Oliveira, Elber é o que está há mais tempo no profissional. Subiu em 2011 e, desde então, teve poucas chances. Terminou 2012 em alta, marcou gol contra o Fluminense, no Maracanã, na primeira partida como titular. No entanto, começou esta temporada um pouco tímido. Alisson, outro garoto da base, se destacou mais e teve a chance primeiro. Mas agora parece ser a vez de Elber. O meia celeste prometeu até brigar por posição entre os titulares.

- Acho que todos os jogadores querem ser titulares. No meu caso, não é diferente. Procuro ser titular um dia. Se isso não acontecer, espero estar ali no banco e ser esse 12º jogador e ajudar a equipe.