Na luta pela sobrevivência na Elite,
Cruzeiro tenta dobrar o Ceará
Igual a um mata-mata de Libertadores
ou mesmo da copa do mundo. Assim é o tratamento que o meia Fabrício, o atacante
Wellington Paulista, o técnico Wagner Mancini e o restante do grupo do Cruzeiro
dá ao seu jogo contra o Ceará, hoje, às 17 horas, no estádio PV, em Fortaleza,
pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. A um ponto à frente da zona de
rebaixamento (39), a Raposa sabe que se perder, pode amargar sua primeira
queda, até porque o Vovô (38) é adversário direto nessa briga.
Os dois dependem, ainda, do tropeço do
Atlético/PR (38), que enfrenta o América, no mesmo horário, em Uberlândia. Uma
certeza estará nas arquibancadas. Todos os 19,4 mil ingressos foram vendidos,
sendo apenas mil para o Cruzeiro. O Ceará trata o duelo como sua mais
importante decisão dos últimos anos, embora não vença em casa há 60 dias. O
time foi voltar à elite brasileira em 2010, após quase 20 anos.
O presidente eleito Gilvan de Pinho
Tavares acompanha a delegação e fez questão de se reunir com os jogadores para
pedir maior compromisso. Ao mesmo tempo, se mostrou confiante em um resultado
satisfatório em Fortaleza e, mais à frente, na permanência do time na elite,
após o clássico contra o Galo na semana que vem.
O time muda em relação ao que entrou
em campo no empate com o Atlético Paranaense. Os zagueiros Léo e Victorino
estão de volta de contusão e suspensão, respectivamente. O time é este: Fábio,
Marquinhos Paraná, Léo Victorino e Diego Renan; Fabrício Leandro Guerreiro, Charles
(Ewerton) e Montillo; Anselmo Ramon e Wellington Paulista.
O ceará promete uma premiação de R$
500 mil somente pela vitória sobre os mineiros. E se continuar na primeira, o
valor aumenta em R$ 1,5 milhão.
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