Roth critica arbitragem, mas afirma que atuação foi abaixo da crítica

Treinador celeste reconhece atuação ruim na derrota por 4 a 2 para o Santos e promete mudanças para a próxima partida, diante do Bahia

Uma atuação abaixo da crítica. Assim o técnico Celso Roth resumiu a partida do Cruzeiro na derrota por 4 a 2 para o Santos, nessa quarta-feira, na Vila Belmiro. O treinador celeste chegou a dizer que o time celeste perdeu para ele mesmo. Apesar de criticar a arbitragem em dois lances de gol (um a favor, invalidado; outro contra, não marcado), ele apontou os erros do time mineiro como os responsáveis pelo resultado final.

- Jogamos mal, tecnicamente muito mal. Erramos demais, e aqui não é permitido errar. E foram muitos erros: de passe, posicionamento, bola parada, qualquer bola parada na nossa área é perigosa. Mas é bom registrar: o gol do Wallyson não estava impedido; e o quarto gol do Santos estava. A gente joga mal e ainda tem os erros. Então, somados, dá o resultado. Mas isso não justifica. Hoje foi uma atuação abaixo da critica.

Roth lamentou também o insucesso na opção feita para a partida. Ele entrou com Sandro Silva no lugar de Charles, com o intuito de dar mais liberdade para o laterais. Não funcionou.

- Não aconteceu nada disso, tanto que a gente mudou. O Sandro não fez uma partida dentro do que a gente esperava. Com a entrada do Charles melhoramos um pouco, empatamos. Numa bola parada tomamos o gol, novamente fora do contexto - tomamos gol para a Ponte em bola parada. Temos que mudar nossa maneira de jogar. Não é possível o Cruzeiro ter uma atuação como essa. Vamos tomar atitudes.

A má atuação celeste faz Roth pensar em mudanças para o próximo jogo, contra o Bahia, no sábado, em Salvador. Além de mudança na atitude, o treinador deixou em aberto a possibilidade de alterar a equipe.

- Estamos com 23 pontos. Esses erros e apresentações abaixo do nível acontecem. Agora temos que ter essa mudança de atitude. Quando se ganha dois ou três jogos, dá uma relaxada; e quando perde a gente vem com aquela tensão, pressão. Foi isso que o Santos fez, a Ponte fez contra nós em BH. Está na hora de a gente fazer, porque não podemos cometer mais esses deslizes.